domingo, 28 de agosto de 2011

SOROBAN E O ÁBACO CHINÊS...


SOROBAN E O ÁBACO CHINÊS



           Soroban é o nome dado ao ábaco japonês, que consiste em um instrumento para cálculo, originalmente chinês, e levado para o Japão a pelo menos quatro séculos.

           As origens do ábaco remontam ao uso de sulcos na areia e pedras para realização de cálculos. Posteriormente, foram utilizadas tábuas de madeira ou argila,com hastes nas quais pedras eram colocadas e utilizadas para cálculo. O ábaco chinês, baseado no sistema hexadecimal, possui duas contas na parte superior e cinco na parte inferior, permitindo o uso de valores de zero à quinze. No Japão foi retirada uma das contas superiores, de modo a usar números entre zero e dez, de acordo com o sistema decimal japonês, o que levou à origem do Soroban. Até os dias de hoje, as escolas japonesas ensinam cálculos utilizando o soroban.

           O Soroban é composto de diversas colunas, cada uma representando uma unidade, dezena, centena, etc. Cada coluna, por sua vez, contém duas partes: uma em cima e outra embaixo. As peças da parte de cima se chamam godamas porque go significa cinco, e as peças da parte de baixo se chamam ichidamas porque ichi significa um e dama significa peça.

           Assim, cada coluna possui uma pedra (ou conta) na parte de cima que vale cinco unidades (ou dezenas, centenas, etc.) e quatro pedras na parte de baixo, cada uma equivalendo a 1 (uma) unidade (ou dezena, centena, etc.).

           Ainda hoje o Soroban é utilizado no Japão, em vez de uma calculadora, por diversos profissionais. Depois de dominada a técnica, seu uso é muito mais rápido do que o de uma calculadora.

          Toda criança japonesa estuda seu uso dos 5 aos 8 anos.

Desenvolver concentração, atenção, memorização, percepção, coordenação motora e cálculo mental, principalmente porque o praticante é o responsável pelos cálculos, não o instrumento. A prática do soroban possibilita realizar cálculos em meio concreto, aumenta a compreensão dos procedimentos envolvidos e exercita a mente.

O soroban chegou ao Brasil com os primeiros imigrantes japoneses, em 1908, para uso próprio.

O primeiro divulgador de shuzan, a arte de calcular com o soroban, foi o professor Fukutaro Kato.


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